Por que sou contra a redução da maioridade penal...
Os últimos meses tem sido ímpares em minha vida, nunca pensei que pudesse aprender tanto com as crianças.
Não que eu submestiva o que elas sabiam, entretanto não tinha dimensão das experiências e história de vida que elas já adquirem.
Sabe,nós somos tão hipócritas e reclamamos tanto, temos tudo: temos escola, temos pais pegando no nosso pé e nós achamos, e nós ainda ouvimos dizer, que ir para uma vida mais "fácil", ir para a vida do crime é apenas uma opção de escolha, quando na verdade, em muitos casos, não é uma opção de escolha.
Nos últimos meses tenho visto crianças que não conhecem seus pais,tenho visto crianças que são ridicularizadas por suas professoras em sala de aula, são chamadas de burras, ouvem que não tem valor e são induzidas a pensar que não terão um futuro melhor.
Nos últimos meses eu tenho visto crianças que são passadas de ano na escola sem saber ler, nos últimos meses eu tenho visto crianças que não se amam, não se valorizam, não se reconhecem como eles próprios, negando suas identidades.
E aí você vem me dizer que a vida que eles tem é opção de escolha? Não é uma simples opção, você não vive o que eles vivem, não tem as histórias que eles tem, a pressão, a rejeição, a auto estima lá no pé.
Eu tenho aprendido muito nesses últimos meses e sei que realmente fui escolhida para fazer algo diferente nesse mundo.
Eu não aceito ficar apenas no meu computador reclamando do atual governo, pedindo a redução da maioridade penal, brigando sobre qual é a definição de família ou se é certo ou não usar o x para substituir os gêneros dos substantivos.
Eu tenho que fazer a diferença porque essas crianças não tem ninguém, em alguns casos nem os próprios pais, não por que são pessoas ruins, mas apenas porque fazem parte desse ciclo vicioso.
Que esse desabafo sirva para você analisar sua postura e pensamento diante do mundo e se mesmo assim você ainda achar que o melhor caminho contra a violência é agir com violência, oro para que Deus tenha misericórdia de você, pois como Ele próprio diz: o maior dom do mundo é o amor.
Não que eu submestiva o que elas sabiam, entretanto não tinha dimensão das experiências e história de vida que elas já adquirem.
Sabe,nós somos tão hipócritas e reclamamos tanto, temos tudo: temos escola, temos pais pegando no nosso pé e nós achamos, e nós ainda ouvimos dizer, que ir para uma vida mais "fácil", ir para a vida do crime é apenas uma opção de escolha, quando na verdade, em muitos casos, não é uma opção de escolha.
Nos últimos meses tenho visto crianças que não conhecem seus pais,tenho visto crianças que são ridicularizadas por suas professoras em sala de aula, são chamadas de burras, ouvem que não tem valor e são induzidas a pensar que não terão um futuro melhor.
Nos últimos meses eu tenho visto crianças que são passadas de ano na escola sem saber ler, nos últimos meses eu tenho visto crianças que não se amam, não se valorizam, não se reconhecem como eles próprios, negando suas identidades.
E aí você vem me dizer que a vida que eles tem é opção de escolha? Não é uma simples opção, você não vive o que eles vivem, não tem as histórias que eles tem, a pressão, a rejeição, a auto estima lá no pé.
Eu tenho aprendido muito nesses últimos meses e sei que realmente fui escolhida para fazer algo diferente nesse mundo.
Eu não aceito ficar apenas no meu computador reclamando do atual governo, pedindo a redução da maioridade penal, brigando sobre qual é a definição de família ou se é certo ou não usar o x para substituir os gêneros dos substantivos.
Eu tenho que fazer a diferença porque essas crianças não tem ninguém, em alguns casos nem os próprios pais, não por que são pessoas ruins, mas apenas porque fazem parte desse ciclo vicioso.
Que esse desabafo sirva para você analisar sua postura e pensamento diante do mundo e se mesmo assim você ainda achar que o melhor caminho contra a violência é agir com violência, oro para que Deus tenha misericórdia de você, pois como Ele próprio diz: o maior dom do mundo é o amor.
Priscila Pincos
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