Ponto de Partida

 
    Hoje resolvi voltar ao blog e desde que compreendo meu processo de existência, a escrita foi usada para dizer o que eu não conseguia expressar por palavras. Quando o coração apertava, as lágrimas não conseguiam descer, era na escrita que eu me encontrava, era na escrita que eu me entendia e conseguia me achar novamente. 

    Porém, quando a vida adulta chega, ela nos engole, as obrigações tentam petrificar nosso jeito de ver as coisas, perdemos a inocência, talvez?! Perdemos o tempo que tínhamos para analisar nossos sentimentos e emoções e só vamos engolindo, engolindo os choros que aparecem, não temos tempo para perder com bobeiras, afinal é preciso fazer exercícios físicos de 3 a 5 vezes na semana, também é preciso se alimentar bem e evitar besteiras, é preciso cumprir a carga horária assinada na carteira, estudar, se especializar, buscar novos empregos, não se acomodar...

    Todavia, chega um momento que também é preciso se reencontrar, e é aqui nesse espaço abandonado que eu me reencontro, a escrita tem esse poder comigo! Ela me esvazia e assim eu posso me preencher de novo, ela expõe minhas fraquezas, mas dessa forma eu consigo ser mais forte. 

    A escrita é meu ponto de partida e acredito que sempre vai ser assim, sempre foi por mim e para mim e assim vai voltar a ser. Qual é o seu ponto de refúgio? Onde é o pitstop que te ajuda a prosseguir? Não se perca nesse processo de viver, não se petrifique pela rotina. Pare! volte algumas casas, recupere suas forças e só assim, caminhe mais uma vez! 

Com carinho, 

PSP. 


    

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